Crescer, manter a estabilidade financeira, fazer planejamentos, acabar com o desespero de portas abertas sem clientes novos… Muitos motivos levam o advogado ao marketing jurídico digital, mas poucos o impedem de seguir adiante. Estamos falando de dois, na verdade: falta de tempo ou o medo dos limites da OAB.
Assim, desenvolvemos este texto para auxiliar a resolver ambos problemas.
Mas sem prolixidade e enrolação, montamos a publicação para responder dúvidas comuns e tirar o projeto do papel. A partir dela você conseguirá colocar em prática o marketing jurídico digital em 30 dias e colher resultados nos próximos seis meses. Basta seguir todas recomendações e baixar os materiais.
Aqui iremos abordar:
- Por que se pode confiar no nosso conteúdo?
- Quais são os reais limites da OAB no marketing jurídico digital?
- Perguntas frequentes de advogados iniciantes em marketing jurídico digital.
- Decisões e Diretrizes sobre Anúncios Pagos na internet
- Por que diversos advogados estão perdendo dinheiro com Anúncios Pagos do Google, Facebook e Instagram?
Prepare um cafezinho, pegue papel, caneta e foco total nos resultados. Sinta-se à vontade para ler o conteúdo quantas vezes precisar e conte conosco para colocar seu escritório nesse mundo digital.
1. Por que confiar no conteúdo da ADVBOX de Marketing Jurídico Digital?
Nascemos dentro da Koetz Advocacia, primeiro escritório 100% digital do país e case de sucesso pela Resultados Digitais, maior empresa de marketing digital da América Latina.
A equipe de marketing da Koetz migrou para a ADVBOX, onde foi expandida, oferecendo mentorias e consultorias personalizadas. Conquistamos o prêmio Agência Revelação 2018 também pela Resultados Digitais.
Nosso CEO, o Edu, foi professor de marketing digital no curso Gestão de Escritórios de Advocacia na Unisinos. Quem assume a titularidade dessa aula agora é a Juliana, produtora de conteúdo aqui na ADVBOX.
Nosso time de marketing jurídico digital de resultados nos limites da OAB conta também com:
- Os CSs, liderado por Katiússa Bittencourt, especialista com MBA na área;
- Lucas Steinmetz, jornalista e analista SEO – aumentou em 1200% os acessos da Koetz;
- Andressa Spohr, aplicou estratégia de redes sociais na Koetz – 10k visitas semanais;
- Vívian Albanus, desenvolveu identidade fotográfica compartível com os limites da OAB.
Além disso, estamos trabalhando ativamente, junto à OAB, em prol da regulamentação do escritório digital para prática da advocacia digital.
Você pode ouvir a entrevista de Alan Vital, gerente de parcerias ADVBOX, para a Rádio Justiça do STF sobre o tema.
2. Quais são os reais limites da OAB no Marketing Jurídico Digital?
Você pode ler o novo código de ética da OAB na íntegra se preferir, mas aqui elencamos alguns pontos chave que devem ser levados em conta na hora de entender as limitações publicitárias.
Vedações do Código de Ética da OAB
O artigo 5º do código de ética expressa a incompatibilidade do exercício da advocacia com procedimentos de mercantilização. Mas o que isso significa?
Significa a transformação de um serviço em uma mera mercadoria. Esta prática derruba a remuneração dos profissionais e, consequentemente, prejudica a qualidade da prestação do serviço. Afinal, surge aí a necessidade de sobrecarga do profissional para compensação financeira.
Ou seja: mercantilizar a advocacia significa focar na “venda” do serviço acima de tudo, inclusive acima da efetivação de direitos. Significa acirrar a concorrência, abordar preços, engrandecer-se, diminuir pares e realizar outras práticas agressivas de vendas.
É justamente a preservação da advocacia da mercantilização que leva às vedações dos artigos 40 e 42.
No artigo 40 é vedada propaganda em:
- Rádio, cinema, televisão, outdoors, painéis luminosos e outros mobiliários urbanos;
- Inscrições e cartazes em espaços públicos, veículos e elevadores;
- Divulgação de serviço e contatos (exceto e-mail) em publicações;
- Incentivo ao litígio;
- Divulgação do serviço junto com outras atividades;
- Mala direta para não-clientes;
- Distribuição de panfletos.
O artigo 42 veda o advogado de:
- Responder com recorrência consultas sobre matérias jurídicas nos meios de comunicação;
- Debater nesses meios causas sob o patrocínio de outro advogado;
- Abordar temas que comprometam a dignidade da profissão;
- Divulgar suas listas de clientes e demandas;
- Ou insinuar-se para reportagens ou declarações públicas.
Permissões do Código de Ética da OAB
As permissões de publicidade constam no artigo 39 do código de ética, que diz:
A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.
O Código de ética é um pouco vago em algumas definições. Porém, o provimento N° 94/2000 delimita com maior precisão as possibilidades de publicidade. A seguir, destacamos trechos do provimento que reafirmam a possibilidade de realização do marketing jurídico digital.
Art. 5º São admitidos como veículos de informação publicitária da advocacia:
a) Internet, fax, correio eletrônico e outros meios de comunicação semelhantes;Parágrafo único. As páginas mantidas nos meios eletrônicos de comunicação podem fornecer informações a respeito de eventos, de conferências e outras de conteúdo jurídico, úteis à orientação geral, contanto que estas últimas não envolvam casos concretos nem mencionem clientes.
Art. 7º A participação do advogado em programas de rádio, de televisão e de qualquer outro meio de comunicação, inclusive eletrônica, deve limitar-se a entrevistas ou a exposições sobre assuntos jurídicos de interesse geral, visando a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos para esclarecimento dos destinatários.
A partir destes princípios que a equipe de marketing da Koetz Advocacia desenvolveu, em 2013, uma estratégia de Inbound Marketing. Estratégia que respeita completamente as limitações da OAB.
Mas como colocar em prática esse tipo de Marketing Jurídico?
Em estudos anteriores, o inbound marketing jurídico digital especializado era uma metodologia considerada demorada, cara, trabalhosa e de alta especialidade.
Porém, realizandoas consultorias ADVBOX, verificamos resultados á nos primeiros seis meses.
Essa metodologia exige uma combinação de ferramentas para produção, divulgação e gerenciamento de marketing jurídico digital, combinando soluções pagas e gratuitas.
A primeira e mais essencial delas é uma plataforma de blog que permita otimização SEO.
Há diversas opções no mercado, mas nós recomendamos o WordPress que é gratuito e possibilita a inclusão de plug ins, como o YOAST SEO, uma das ferramentas mais importantes do marketing jurídico digital (disponível em versões gratuita e paga).
Com isso, você já terá a melhor solução possível para realizar a primeira parte da estratégia: atrair visitantes.
Como mencionamos, esse tipo de marketing está dentro dos limites da OAB, pois não age de forma agressiva e mercantil.
Na realidade, se trata de criar textos, em uma linguagem compatível com a compreensão do seu público-alvo (não adianta escrever para advogado ou juiz entender), a respeito das leis relacionadas com a sua área de atuação.
Se dedicando a este primeiro passo e publicando com regularidade (uma ou duas vezes por semana), em pouco tempo você terá ótimos resultados.
Mas como analisar eles?
É aí que entram as ferramentas mais avançadas, como o RDStation, da Resultados Digitais, que já mencionamos aqui, o Google Analytics e o planejador de palavras-chave do Google.
Redes sociais diversas e seus respectivos programas de análise também podem ser muito úteis para auxiliar você na estratégia.
3. Perguntas frequentes sobre Marketing Jurídico Digital
Qual o investimento que preciso fazer?
É possível realizar um ivestimento variável de R$800,00 (oitocentos reais) mensais até R$100.000,00 (cem mil reais) mensais.
Por exemplo, a contratação de uma agência de performance especializada para realizar totalmente o projeto circula em torno de R$100.000,00.
Todavia, há outras opções:
- Contratação de um estagiário para auxiliar na atualização do blog e redes sociais, bem como no disparo de e-mails;
- Contratação de ferramenta para gerenciar os resultados (exige conhecimento de uso da ferramenta ou horas de treinamento);
- Contratação de consultoria especializada para elaborar o projeto e desenvolver as habilidades necessárias da sua equipe.
Nós decidimos oferecer consultorias, visto que desta forma o advogado se torna mais independente para realização do seu projeto. Ainda, compreenderá melhor a metodologia e se tornará habilitado para contratações sem correr o risco de ser enganado.
Em quanto tempo terei retorno?
Se bem executado e cumpridas as etapas corretamente, dentro dos prazos necessários, o tempo de retorno (solicitação de contratação dos serviços do advogado) ocorre entre 4 e 6 meses.
No entanto, se for feito sem prioridade, sem perícia ou sem disciplina corretas, os resultados levarão de 2 a 5 anos para chegar.
Qual a equipe necessária?
Para iniciar o projeto é indispensável que uma pessoa dentro do escritório se dedique, pelo menos, 1 hora por dia.
Para não prejudicar o andamento dos processos e atendimento ao cliente, recomendamos que algum assistente se dedique nesse período e o advogado apenas 2 horas por semana, para produção de conteúdo que deve ser feita por ele.
A Resultados Digitais irá fazer o Marketing?
Não. A Resultados Digitais não faz o marketing, ela oferece o software de gestão de marketing digital. Dessa forma, você também não precisa se preocupar com o fato da Koetz ser um case deles. Afinal, ela oferece uma solução de ferramenta e quem faz o marketing é o próprio escritório (na verdade, hoje ele é conduzido pela nossa equipe de consultores).
4. Decisões e Diretrizes sobre Anúncios Pagos na Internet
O tema do patrocínio (anúncio pago) ainda é bastante divergente nas OABs de cada estado. O TED de Pernambuco, por exemplo, proibiu o patrocínio de publicações em redes sociais. Segundo a publicação da OAB-PE:
“O patrocínio de uma publicação na web consiste em aplicação financeira para destacar um produto ou serviço. Ou seja, quanto mais dinheiro se aplica, mais pessoas terão acesso ao conteúdo da página patrocinada. Diante disto, o Conselho Pleno do TED entendeu que esta prática acaba por forçar o cidadão a receber um conteúdo do qual não procurou espontaneamente.” FONTE
Já os anúncios patrocinados no Google tendem a ser permitidos, como ilustrado pela decisão da OAB-SP.
“O fato de a informação do advogado ser apresentada no site de busca, com destaque e no espaço reservado aos links patrocinados, com a identificação de que se trata de matéria publicitária, não configura qualquer infração ética.” FONTE.
O TED-PE refe-se aos patrocínios realizados em Redes Sociais, enquanto a decisão da OAB-SP menciona anúncios no Google ou motores de buscas. Essa diferenciação é crucial, pois a natureza das duas modalidades de ferramentas digitais (redes sociais x motores de busca) são completamente diferentes.
No primeiro caso (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, etc) há uma prospecção ativa no patrocínio de links, pois o anúncio aparecerá para pessoas que não solicitaram o conteúdo ou a informação.
Nos motores de buscas (Google, Bing, Ask, Yahoo, YouTube), não há mercantilização e prospecção ativa, pois mesmo diante dos links pagos (links patrocinados que ficam no topo ou na lateral da página de buscas) existe a necessidade da pessoa realizar uma pesquisa. Ou seja: ela está solicitando a informação de forma muito clara.
Ainda assim, anunciar no Google pode ser uma desvantagem financeira para o advogado. Por quê?
5. Por que diversos advogados estão perdendo dinheiro com Anúncios Pagos?
Dois motivos: banner blindness e falta de visão estratégica.
Banner Blindness – como seres humanos ignoram a publicidade
O banner blindness consiste em um comportamento padrão de todas as pessoas: ao identificar os espaços em que são colocados anúncios (propagandas) todos nós tendemos a ignorar esses anúncios, pois os consideramos, em geral, irrelevantes e apenas “propaganda”.
É só parar e pensar: quantas vezes você pula anúncios no YouTube? Quantas vezes desistiu de ver um vídeo no Facebook porque ele foi interrompido por uma propaganda? Qual foi a última vez que você contratou um serviço que viu nos anúncios do Google? Ou, pelo menos, clicou nele?
Isso sem contar as pessoas que utilizam AdBlock (bloqueador de anúncios). É instintivo e natural querer evitar propagandas.
Na internet, que é fundamentada no acesso livre, gratuito ou muito barato a conteúdos de qualidade, a propaganda é ainda mais incômoda do que em outros meios mais tradicionais.
Visão estratégica no Marketing Jurídico Digital
É importante pensar estrategicamente em:
- Páginas destino do anúncio;
- Estágio de preparo do cliente em potencial;
- Especialização e autoridade para a tese buscada pelo potencial cliente.
Página destino do Anúncio
Não é pertinente anunciar a página inicial do site com os dados de contato do escritório.
Isso porque a pessoa precisa da pessoalidade e reconhecimento de autoridade do advogado para que de fato venha a fechar o contrato.
Em geral, a página inicial dos sites da advocacia não demonstram essas características, até porque a OAB exige um conteúdo de teor informativo, não podendo utilizar imagens mercantis, “vendedoras” demais, por exemplo.
Estágio de Preparo do Cliente Potencial
Aqui devemos pensar também no nosso próprio comportamento de consumo e contratação de serviços. Quando queremos ser atendidos por um médico, digamos, não saímos procurando no Google e clicando em um anúncio, correto?
Se trata de um profissional que mexerá com algo delicado a respeito da nossa vida, muitas vezes alguém que tomará conhecimento de dores e intimidades. Além disso, não iremos querer arriscar com qualquer um. Você contrataria um médico que anuncia no Google?
São raras as pessoas que respondem sim.
Todavia, quando acessamos um site de um especialista, em que fica evidente seu conhecimento sobre o assunto, temos muito mais coragem de telefonar e marcar uma consulta.
E o conteúdo técnico explicado de forma clara, principal estratégia do marketing jurídico digital, é a melhor maneira de demonstrar essa autoridade e perícia técnica. Ainda, demonstra cuidado com o cliente (ou, na medicina, com o paciente).
Afinal, quem se dispõe a escrever para esclarecer dúvidas, está muito mais inclinado a atender melhor, concorda?
Dessa maneira, patrocinar o link da página inicial do seu site só seria interessante, de fato, caso você praticasse o marketing jurídico digital de conteúdo.
Especialização e Autoridade
Por fim, a falta de visão estratégica se relaciona com as ações que o advogado oferece. Advogados muito generalistas têm mais dificuldade de conquistar clientes na internet através da prospecção via inbound marketing, pois essa metodologia, que respeita os limites da OAB, é significativamente mais efetiva para casos específicos. Ou seja: favorece os especialistas.
Como isso ocorre?
Ainda imaginando o exemplo médico: se você desenvolver uma dor no pulso, irá pesquisar no Google “médico” ou “ortopedista”?
Na advocacia a lógica é a mesma. Se alguém enfrenta um problema do direito do consumidor, essa pessoa irá fazer alguma pesquisa relacionada a este tema.
O mesmo ocorrerá se ela estiver buscando uma pensão por morte ou uma pensão alimentícia.
São duas pensões diferentes, buscadas por advogados com especializações também absolutamente diferentes.
Você está esperando o que para fazer uma advocacia melhor? Inicie hoje essa mudança!