Há como gerar tráfego ao seu artigo jurídico sem gasto e ainda obter público mais interessado?
Neste post você vai ler:
- Dicas importantes para montar um blog jurídico;
- Como escrever um título que atraia o público que você quer;
- Noções para construir um Plano Estratégico de Conteúdo (PEC);
- Treze maneiras de obter tráfego para o seu artigo jurídico sem gastar com anúncios.
Complemente sua leitura com 7 Motivos para Criar um Blog Jurídico Vinculado ao seu Escritório.
Como criar um blog jurídico?
Sim, é um caminho diferente do que todo escritório de advocacia faz. Mas se você quer ter um posicionamento que efetivamente tenha visibilidade na internet, não comece errado.
Isto é, comece escrevendo um bom artigo jurídico, e sem ansiedade, construindo um conteúdo articulado e relevante.
Todo advogado, quando vai escrever sobre Direito, escreve o que quer, quando quer, da forma e linguagem que quer. Mas você sabe qual a importância das preferências do advogado quando ele vai escrever: nenhuma!
Exatamente, nenhuma importância.
Portanto, os advogados precisam entender que devem escrever para o público que almejam defender. Contudo, a maioria escreve para a seus colegas admirarem ou para auto satisfação pessoal.
Como faço para criar um conteúdo interessante?
A publicação de conteúdo jurídico na internet atualmente está aumentando a insegurança jurídica. Ou seja, não há compreensão geral no conteúdo publicado.
Muitos advogados baseiam os títulos em qualquer acórdão de turma recursal ou projeto de lei no Senado.
Assim, projetos de lei e acórdãos tão frágeis e até irrelevantes formam não raramente artigos jurídicos com títulos deste tipo:
“Todo aposentado terá direito à desaposentação para aumentar seu benefício”
Ou ainda:
“O imposto sobre grandes fortunas será implantado no Brasil\”.
Ou ainda, títulos que a população (mesmo com alta renda e alta escolaridade) não compreende como:
“Inconstitucionalidade e ilegitimidade da multa isolada em compensação tributária”
Ou:
“O ônus da citação na notificação e na ação rescisória nos compromissos de compra e venda de imóveis”
Em revistas especializadas e conteúdos fechados é interessante este tipo de publicação. Serve para demonstrar autoridade entre a comunidade jurídica, mas para o público em geral não se observa bons resultados.
1. A importância de escrever seu artigo jurídico com base em um PEC
Assim, é importante que o advogado pense um Plano Estratégico de Conteúdo (PEC) para publicar no seu site, definindo prioritariamente seu público alvo e sua área principal de conhecimento.
Isto é, a construção de um bom plano de conteúdo para pelo menos um semestre é essencial.
O escritório conseguirá transformar visitas em contatos. Depois que conseguir esses contatos, filtrar os futuros clientes.
O ideal é que o PEC tenha de 12 a 24 meses.
Um PEC de 12 meses deve conter:
- 50 títulos de posts (1 por semana);
- ou 100 títulos de posts (2 por semana).
Além disso, deve ser focados essencialmente no público e na área de conhecimento jurídico, a ser publicado uma vez por semana.
Contudo, se o escritório possuir uma pessoa ou uma equipe de marketing digital é possível publicar até três vezes por semana.
Não é adequado um volume maior de publicações do que este para um escritório de advocacia.
2. Publicar é muito mais que lançar o texto no Blog
O blog é o eixo da estratégia de conteúdo. Por este motivo todas as publicações do escritório devem conduzir os leitores para lá.
Em algumas estratégias o canal do YouTube pode fazer melhor este papel.
Após a publicação no blog, é preciso tomar todas as iniciativas possíveis e viáveis para atrair leitores para o post.
É importante fazer tudo que for possível para divulgar um post no prazo máximo de 7 dias.
Como para a advocacia ainda é polêmica a possibilidade de patrocinar anúncios como forma de marketing. Isso pode reverter em condenações nos Tribunais de Ética da OAB como já tem acontecido.
3. Possibilidades de promoção de blog post sem pagar anúncios
É relevante elencarmos as possibilidades de promoção de blog post sem pagar anúncios.
São elas:
- Publicação na página do escritório no Facebook, Instagram e LinkedIn;
- Publicação nos perfis pessoais de todos membros de escritório no Facebook, Instagram e LinkedIn;
- Envio do link com resumo da publicação por lista de transmissão do WhatsApp e Telegram;
- Publicação no Twitter (se tiver usando);
- Publicação em grupos profissionais ou de interesse conexo ao conteúdo do post no Facebook;
- Criar lista de grupos para publicação articulada;
- Marcação de clientes que tenham interesse no conteúdo, na publicação do Facebook;
- Criação de mini-post e publicação no site do JusBrasil (link ou banner enviando para o blog);
- Envio do conteúdo para sua base segmentada de clientes atuais, que tenham interesse no conteúdo do post;
- Utilização do Invite All Friends do Facebook;
- Utilização de SEO básico e critérios de yost para o rankeamento orgânico;
- Envio do link para lista de amigos interessados individualmente para que possam compartilhar;
- Criação de Grupos profissionais via Messenger, da sua base de leitores;
- Criação de uma lista própria de Stakeholders para cada público-alvo que estiver criando conteúdo;
- Realização de Lives ou Eventos online para falar sobre o melhor conteúdo publicado no mês.
4. Blogs para buscar informação
Estas iniciativas são totalmente regulares e condizentes com os limites éticos da OAB, desde que seja observado corretamente o interesse e o prévio contato entre o escritório e as pessoas, através das redes sociais.
Os membros de grupos de interesses, já estão previamente participando de grupos sobre o assunto. Logo há interesse prévio e inexiste ferimento à ética.
Muito conteúdo relevante para aprender mais sobre comunicação na Advocacia e aprender a falar melhor com seu público você vai encontrar no blog Advocacia in Foco.
Além do blog da Koetz Advocacia, um outro escritório que também conquistou público assim foi o Blog da ADVBOX que você pode acessar e obter ideias.
Mais conhecimento para você!
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