O mercado jurídico está cada vez mais acirrado.
Recentemente, o site da revista Exame contabilizou que, nos últimos 10 anos, cerca de mais de 11 mil escritórios foram inaugurados em São Paulo. Em contrapartida, aproximadamente 30% encerraram suas atividades.
Em decorrência desse cenário, muitos advogados optam por recorrer a estratégias de marketing jurídico. O grande problema dessa estratégia é que as faculdades de Direito não ensinam os advogados a divulgarem o seu trabalho.
É quase um tabu.
As redes sociais a favor do marketing jurídico
Por sua vez, as relações profissionais têm se digitalizado cada vez mais.
Com o mercado jurídico não é diferente.
Atualmente, redes sociais como o Instagram estão tomadas por perfis profissionais de escritórios e advogados autônomos. Aprenda mais sobre escritórios digitais clicando aqui
Muitos desses profissionais encaram as redes como o caminho para a aquisição de novos clientes. Porém, constantemente esbarram no Código de Ética da OAB. Automaticamente, surgem questões como:
‘posso divulgar o meu trabalho via online?’
‘como faço marketing jurídico digital com conduta ética?’
‘estarei sendo mercantil ao publicar online?’
Essas questões são muito importantes e os advogados têm razão em se preocupar com elas.
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A advocacia é uma profissão que se desenvolveu para servir à Justiça, por isso os advogados não podem perder o foco por causa da disputa invisível pelo mercado de trabalho.
Acontece que o marketing jurídico digital é tão viável quanto as práticas de indicações ou assessoria de imprensa.
Várias decisões dos Tribunais de Ética já decidiram a favor, por isso perfis públicos e consultas jurídicas online são uma realidade possível. Conheça a Koetz, escritório totalmente digital, clique aqui.
A grande questão é que, ao analisar parte desses perfis, nota-se que a maioria desenvolve conteúdo como se estivesse falando com outro advogado.
Essa prática não atinge as pessoas que poderiam ser potenciais clientes, no máximo outros profissionais. O Marketing Jurídico das redes sociais deve priorizar o conteúdo informativo, mas também deve ‘falar a língua’ da pessoa que quer atrair como cliente.
Do contrário, estaremos fazendo marketing para outros colegas e não para clientes, o que até melhorará sua imagem, mas não atrairá clientes interessados.
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