Função de um controller jurídico é muito discutido na advocacia digital. Isso porque, com o Direito 4.0, alguns processos mudaram e novas atividades ganharam destaque, como é o caso da controladoria jurídica.
Inclusive, no atual contexto, os processos são eletrônicos, o escritório é digital, as atividades acontecem através de softwares, e a Inteligência Artificial veio para ficar – o que bagunça as rotinas do escritório.
Sendo assim, a figura do controller jurídico surge para trazer eficiência e produtividade, contribuindo no controle e na organização das atividades relativas ao negócio jurídico, seguindo uma padronização inerente à função.
Por isso, se você deseja saber mais, continue a leitura, porque vamos explorar a função neste artigo, desde suas responsabilidades até os requisitos para se tornar um profissional na área – começando pelos ganhos!
Qual o salário de um controller jurídico?
Em média, a remuneração de um controller jurídico em início de carreira é de R$ 4.765,00, refletindo a sua importância estratégica na eficiência operacional do escritório. No entanto, ela pode partir de R$ 3.000,00 e ultrapassar R$ 10.000,00.
Isso acontece (entre outros motivos, como qualificações e experiência) devido ao fato de muitos advogados preferirem advogar a fazer a gestão do escritório.
Por tudo isso, vale frisar que, se você quer ingressar na carreira, a qualificação é essencial para você se destacar e, consequentemente, garantir um melhor salário.
Inclusive, outro ponto muito positivo é que muitos escritórios de advocacia abrem essas vagas com atuação remota, por conta da flexibilidade de atividade do controller jurídico, principalmente se ele tiver habilidades para lidar com um software jurídico.
Como se tornar controller jurídico?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o caminho para se tornar um controller jurídico não precisa envolver necessariamente a formação jurídica. Inclusive, muitas vezes, profissionais da administração e da contabilidade realizam a função nos escritórios.
O que você precisa realizar são treinamentos de controladoria jurídica, além de estar constantemente atualizado sobre o tema. Aliás, nós temos uma formação que pode lhe ajudar nisso.
Porém, lembre-se: Ter conhecimento em software jurídico é um diferencial, uma vez que ele se tornou fundamental na gestão de escritórios de advocacia.
Ok. Falamos sobre o salário e sobre a importância da qualificação se você quiser ingressar na carreira de controller jurídico. Mas afinal, o que é a controladoria jurídica?
O que é a controladoria jurídica e qual seu papel e funções?
A controladoria jurídica é o braço estratégico que liga a advocacia a uma gestão eficiente e produtiva. Desse modo, seu papel abrange desde o gerenciamento de procedimento até a análise de dados, para que a equipe tome decisões embasadas.
Inclusive, as funções da controladoria incluem o controle de prazos, a gestão de contratos e o cuidado para seguir a conformidade legal, mas não se limitam a isso. Também incluem:
- Organização do escritório, adotando padrões para as atividades realizadas e mantendo os colaboradores focados em suas atividades;
- Realização de tarefas essenciais, como acompanhamento de processos, emissão de guias de pagamento, lançamento de documentos, realização de protocolos, definição de metas, ajuste de honorários, entre outras;
- Otimização da rotina do escritório, como acompanhamento de métricas e indicadores, monitoramento de tarefas por fazer e atrasadas – e, inclusive, melhorias na gestão do escritório, com a ajuda de um software jurídico.
Aliás, para garantir um conhecimento mais aprofundado para você, continuaremos a abordar todos os aspectos desta função. Então, continue a leitura!
O que é advogado controller?
O advogado controller é um profissional que vai além do conhecimento jurídico tradicional. Sendo assim, ele une a expertise jurídica à visão analítica e estratégica da controladoria, realizando atividades de gestão e qualidade no negócio.
Dessa forma, essa combinação potencializa a capacidade do escritório em atender clientes com qualidade, de maneira eficiente e produtiva, sobretudo em uma época de grandes mudanças.
Digo isso porque os escritórios estão se digitalizando cada vez mais – e muitos vão sair de vez do físico para migrar para o virtual, o que trará desorganização para o dia a dia dos negócios jurídicos, havendo a necessidade cada vez maior deste profissional.
Aproveitando o ensejo, afinal, quem pode ser controller jurídico?
Quem pode ser controller jurídico?
A função de um controller jurídico demanda habilidades como:
- Organização;
- Gerenciamento de processos;
- Proatividade;
- Saber lidar com pessoas;
- Ter boa comunicação;
- Entre outros.
Nesse sentido, os profissionais que podem trilhar o caminho para se tornar um controller jurídico vão desde advogados com visão empreendedora, até profissionais de administração com conhecimento jurídico.
Mas é importante que você leia este artigo até o final para entender os benefícios de possuir capacitações e expertise nessa função.
Quais são as funções do controller?
As funções do controller jurídico vão além da gestão documental, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Afinal, ele estabelece e monitora processos eficientes, garantindo a integridade dos dados e a conformidade legal.
Inclusive, vale ressaltar que ele desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas.
Nesse sentido, o controller é responsável por atividades de:
- Controle de prazos judiciais;
- Armazenamento de dados e documentos;
- Análise ágil e eficiente de dados;
- Gestão financeira;
- Avaliação do desempenho da equipe;
- Adoção de bases de parametrização e uniformização para que todos os procedimentos se mantenham conformes;
- Reconhecimento e correção de gargalos;
- Definição de metas de crescimento realistas;
- Acompanhamento da produtividade das tarefas;
- Ajuste de honorários;
- Dentre inúmeras outras que podem ser citadas.
Qual é o perfil para ser um controller?
O perfil ideal de um controller curídico inclui habilidades analíticas aguçadas, capacidade de comunicação, visão estratégica, e adaptabilidade às inovações tecnológicas.
No entanto, muitos profissionais podem ser controladores jurídicos. Afinal, existem muitos administradores, engenheiros, arquitetos, contadores, bacharéis em Direito e profissionais de outras áreas que desempenham a função com excelência.
Contudo, vale ressaltar que boa parte dos escritórios exigem controladores que sejam advogados inscritos na OAB com experiência na profissão.
Então, você se destaca ao conhecer a estrutura organizacional do judiciário brasileiro, suas instâncias, a cultura do escritório, o perfil dos sócios e as exigências dos clientes, como também ao transmitir confiabilidade e incentivar a colaboração da equipe.
1. Características do controller jurídico
São características fundamentais para um controlador jurídico:
- Conhecer a estrutura do judiciário;
- Conhecer regras operacionais de processos judiciais;
- Ter vivência em escritórios de advocacia de 2 anos em qualquer função;
- Ter vivência na área de atuação do escritório;
- Conhecimento intermediário em Excel;
- Gostar de administração e organização;
- Ter familiaridade com softwares de gestão de escritórios.
2. Habilidades importantes para o controller jurídico
Além das características fundamentais para um controlador jurídico, há algumas habilidades importantes para aprimorar:
- Organização, acima de tudo;
- Proatividade;
- Disponibilidade permanente;
- Responsabilidade e autorresponsabilidade;
- Autonomia e autogestão;
- Ser um líder servidor;
- Saber preservar os relacionamentos, obtendo colaboração de todos;
- Ser detalhista, mas com visão sistêmica;
- Ter talento para administração de pessoas e procedimentos.
Um papel central na eficiência do escritório digital
Neste artigo, você pôde entender que a função de um controller jurídico assume um papel central na eficiência e na produtividade do escritório digital, não é verdade?
Nesse sentido, você pode começar a considerar o investimento em sua capacitação profissional e no entendimento de ferramentas avançadas de gestão, que isso com certeza vai te aproximar do teu objetivo.
Afinal, trilhar o caminho da controladoria é o passo certo para trazer à gestão jurídica mais qualidade, inovação e eficácia.
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